Sam Silva estreia com “Iso.Lados”, EP e álbum visual

Isolamento, autoconhecimento e libertação através da arte. A cantora, compositora, instrumentista e produtora musical Sam Silva, um dos novos nomes da música autoral pernambucana, lançou o seu primeiro trabalho de estúdio. O projeto “Iso.Lados“, incentivado pela Lei Aldir Blanc, traz um EP produzido pela própria artista e um álbum visual que transpõe em vídeo o universo das canções.

O EP chega às plataformas digitais de streaming, reunindo quatro canções compostas e produzidas por Sam Silva – a primeira faixa, “Liberdade”, um instrumental com recitação por Gabi da Pele Preta; “Espelhos”, parceria com Jonatas Onofre, um dos principais parceiros de composição da artista, que também participa da faixa; “Dias de Sol”; e “Madrugadas”, duo com Juliano Holanda, parceiro de composição da canção.

De cunho afetivo e sensível, “Iso.Lados” chega, também em formato de álbum visual no YouTube – cada faixa do álbum ganha um videoclipe temático, abordando impressões emocionais da artista a respeito do autoconhecimento suscitado por processos de isolamento, e também as relações sociais da artista com seu lugar de origem – a cidade de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

“O EP não é só sobre a pandemia. Fala do sentimento de solidão, o isolamento interno, de você consigo mesmo, e como você consegue lidar com isso, inclusive, com questões suas que você não quer encarar”, filosofa. “Iso.Lados” nasce orientado pelo pop psicodélico e sob o clima lo-fi, através dos quais Sam Silva apresenta uma música sinestésica, que apela aos sentidos e às emoções, tanto em letra quanto em arranjos. “Eu sempre gostei de ouvir o lo-fi, e comecei a querer produzir por causa dessa estética. Artistas do gênero, como Zeca Viana, do Recife, me inspiraram muito”, explica ela.

Autodidata em música desde a adolescência, Sam Silva é um dos talentos notáveis da nova música autoral pernambucana. Durante muito tempo, foi a única baterista mulher atuante na Mata Norte. É instrumentista profissional e hoje atua nas bandas de Lucas Torres e na Prisma Orbe; no Projeto Tertúlia, coletivo de música e poesia autoral da Mata Norte; e integra a Mostra Reverbo.

Sam Silva encontrou no violão um grande parceiro de composição, com o qual também já realizou dezenas de apresentações por Pernambuco. Indo ainda mais além em 2021, Sam Silva se desbrava na produção musical, assinando, além de seu trabalho solo, a produção de obras musicais como o EP “Corpóreo” de Lucas Torres, e o single “Vídeo Chamada”, de Renata Torres.

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