Ingrid Martins lança seu novo single “Tartaruga“, trazendo uma nova roupagem às suas rimas. Ao mencionar pontos de sua vida pessoal e deixar evidente na composição os seus principais anseios, a artista passa por um roteiro nada simplista em seu videoclipe, marcado por diversas referências visuais. Apesar do nome remeter a uma figura que signifique lentidão, neste trabalho é possível observar que há uma pressa em querer realizar desejos e chegar a uma estabilidade financeira através da música.

“A faixa é uma sátira sobre privilégio branco e toda a dualidade que permeia esse assunto, como cita nos versos “não tenho passaporte, mas eu tomo de canudo”; “quero vida em abundância, sem depender de herança”, entre outras colocações que a artista traz. Para além desse assunto principal, a música também permeia outros assuntos atuais e importantes de serem debatidos, porém, todos estão sendo abordados de forma cômica e leve, levando ao público seriedade e leveza“, pontua a artista.

Ingrid Martins
Escritora, poeta e cantora, 26 anos, nascida na Zona Norte de São Paulo. Desde 2016, participa ativamente de Slams e Saraus. Foi ganhadora da final do Slam das Minas SP.
no ano de 2017, o que lhe deu vaga para o campeonato Slam SP no ano seguinte. Participou de diversos espaços de literatura, como: Bienal do Livro em 2016 e 2018; Feira Plana em 2018; FLiP (Festa de Literatura Internacional de Paraty) em 2019. Tem dois zines publicados pelo Selo Inmart, do qual é co-criadora e produtora, sendo os zines “Poesia” e “Vertical”. Participou das coletâneas: “Mudas – Falas são sementes de germinação” do Slam das MInas SP em 2018; “Coleção Slam: LGBTQIA+” do Slam da Guilhermina em 2019; “Manda a Busca!” do Slam da Norte em 2020. Mediou uma oficina de zine no Festival de Leitura e Literatura de Bauru em 2019. Foi atriz no filme “Perifericú” em 2019. Deu início à sua carreira musical em 2020, lançando as músicas: “Gela ou Gin” e “KDLA” em 2020 e “Manda mensagem” em 2021. É criadora e organizadora do Slam da Norte. Organizadora da batalha Dominação, que tem seu protagonismo voltado para mulheres, homens trans e pessoas não binárias que acontece na São Bento desde 2016.

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