Nem toda trajetória artística começa sob os holofotes. Algumas se moldam no silêncio, nas perdas e na resiliência. É o caso de Miguel Santos, ator que vem ganhando espaço no audiovisual brasileiro e cuja história é marcada pela força e pela capacidade de transformar obstáculos em impulso.
Nascido na Bahia, Miguel chegou ao Rio de Janeiro aos nove meses de vida. Filho de mãe solo, a perdeu de forma repentina, vítima de um mal súbito, e foi criado pela tia, que assumiu a responsabilidade de adotá-lo. Em meio às dificuldades, cresceu em um ambiente onde a responsabilidade sempre falou mais alto do que sonhos.
Desde cedo, Miguel sonhava em ser jogador de futebol. Como goleiro, destacava-se pela agilidade e dedicação, chamando atenção de olheiros que o encaminharam para testes no time de Juniores do Flamengo. A oportunidade poderia mudar sua vida, e mesmo tendo sido aprovado, alguns meses depois, acabou declinando do sonho, devido a necessidade de trabalhar ao lado do tio e não conseguir conciliar com os horários dos treinos, pois na época os atletas amadores nos clubes, tinham pouco apoio financeiro.
Ainda assim, o futebol permanecia vivo. E aos finais de semana, ele continuou atuando em campeonatos, acumulando troféus e prêmios individuais. Foi nos gramados, inclusive, que um novo capítulo começou: o encontro entre o esporte e a arte, quando foi convidado para um teste na S.B.A. – Seleção Brasileira de Artistas.
O convite partiu de Guaraci Valente, que é o presidente da S.B.A., Equipe de futebol, formada por atores, músicos e personalidades, com iniciativa de promover a arte e o esporte, como ferramenta de conexão cultural e solidariedade.
Desde então, passou a fazer parte do elenco, e em 2017, participou do Campeonato Mundial de Futebol de Artistas, no Continente Asiático em Hamadã, no Irã, onde conquistou o título Mundial, ao lado dos demais integrantes. A SBA, soma ainda outras conquistas, sendo dois títulos mundiais na Rússia e o Campeonato Sul-Americano na Argentina.
Em setembro, ele voltou a viajar com a S.B.A para participar do Mundialito pela Paz, em Israel, competição que reuniu o País anfitrião, Brasil e Hungria, um torneio com o propósito de promover a paz em meio ao cenário global de conflitos. O Brasil terminou em segundo lugar, mas para Miguel, o maior valor estava no simbolismo da disputa: “Representar o país em um evento com essa mensagem é uma honra”, afirmou.

Atualmente, além de jogar, ele participa do Comitê Executivo da S.B.A. Fora dos campos, concilia a rotina artística com a função Executiva em um grupo de recursos humanos. A carreira nas telas, que começou profissionalmente em 2013, ganhou força nos últimos anos com trabalhos recorrentes no audiovisual.

O mais recente deles impulsionou sua visibilidade: a série “Os Donos do Jogo”, na Netflix, tem se destacado nas plataformas digitais e na TV. Na trama, Miguel interpreta o Tenente Magno, personagem que entra em cena para negociar com o protagonista envolvido na contravenção. O corte da sua cena viralizou nas redes sociais e ultrapassou 1,4 milhão de visualizações em uma página especializada no audiovisual no TikTok. A repercussão surpreendeu até mesmo o ator, que viu seu nome circular com força nas mídias entre internautas, produtores, amigos e colegas de profissão.
Outro projeto de destaque é sua participação na segunda temporada de “Cidade de Deus – A Luta Não Para”, prevista para estrear em julho de 2026. Na trama, Miguel interpretará Oliveira, personagem que promete adicionar novos elementos à história inspirada na realidade das favelas do Rio. “Estar no elenco é motivo de orgulho, dado o impacto social e artístico da série”. Afirma.
Miguel também integra o filme “A Vida de Cada Um”, exibido no Festival do Rio. No longa, ele interpreta o Sargento Tonetto, personagem inserido em uma família marcada pela rigidez e pela violência reproduzida por um pai, miliciano, (Caco Ciocler). O trabalho representa mais um passo importante na incursão do ator pelo cinema nacional.
Nas redes sociais, Miguel já reúne mais de 120 mil seguidores. Apesar do crescimento, diz não se considerar famoso. Prefere destacar a importância da consistência: “Eu não vivo da arte ainda, mas vivo a arte. Cada trabalho, por menor que seja, é uma oportunidade de tocar alguém e ajudar a contar uma história que pode transformar”, afirma.

A trajetória de Miguel Santos combina persistência, propósito e sensibilidade. É a história de um menino que precisou amadurecer cedo, abandonar um sonho e, anos depois, reencontrá-lo de outra forma, desta vez aliado à vocação pela interpretação. Do sonho do campo de futebol às telas, sua caminhada reflete a capacidade de reinventar-se sem perder a essência.
Com novos projetos a caminho, o ator segue consolidando seu espaço no audiovisual brasileiro. E, como sua própria trajetória prova, a força de uma história não depende do tamanho dos holofotes, mas da verdade que ela carrega.
Para acompanhar as atividades de Miguel Santos, acesse o Instagram: @Miguelsanths ou sua página no Elenco Digital. Miguel Santos
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