Nos dias de hoje com tudo tão voltado para tecnologia, cidade grande, shoppings, cinemas, vida corrida, horas que faltam no relógio, moda , padrões de beleza, muito touch na tela pouca vida off-line. Muito glamour na rede e pouco afeto fora. Fama online infelicidade off-line.
A médica Veterinária traz em suas redes, um estilo de vida onde a tecnologia existe, mas a essência da vida pacata no campo, da natureza e principalmente dos animais, está mais viva do que nunca.
Ela mostra nos contatos com animais, em especial cavalos, onde mostra na sua rede declaradamente esse amor, que sente por eles, como também se pode observar a ligação que ela possui com os mesmos.
Me questionei: Como uma mulher de família urbana, pode ter uma conexão tão grande com a natureza e animais ????
Quem acompanha sua rede fica impressionado com as fotos dela e seus cavalos.
Ela os deixa soltos, mas todos ao invés de correrem e se afastarem o que seria natural, preferem ficar em volta da sua amada. Algo lindo de se ver.
Ao questionar a ela porque uma Paulista, nascida e criada em São Paulo capital, tirou essa paixão por animais, no seu caso principalmente os de fazenda, se tornando Veterinária, e cultivando nas suas redes sociais, esse amor pelos bichos e pela vida no campo.
Ela nos surpreendeu: “Tive a sorte de ter pais que sempre valorizaram a natureza e desde pequenos nos deixaram criar animais, para que eu e meu irmão, tivessem a oportunidade de aprender com os bichos e a respeitar a natureza.” Desde pequena ela nos relata que os pais ensinaram ela e o irmão a plantarem árvores , flores no sítio da família.
Que a paixão por cavalos, era algo que sempre sentiu. Tanto que nunca foi de pedir presentes, porém o único pedido era de um dia ter um cavalo.
Até que seus pais apareceram com uma grande surpresa, como ela relata: um sonho. Diz que ao ver sua mãe, subindo a estrada ,da propriedade, à cavalo, ela nem sabe descreve o que sentiu, apenas se viu correndo em direção ao animal e o agarrou pelo pescoço loucamente, diz ela, que não conseguia soltar, não é a toa, que o nome do seu primeiro cavalo,ficou Sonho.
Desde sempre vivência de sua vida na cidade e a no campo eram presentes.
Para ela sempre foi natural as duas, até o momento que entrou na faculdade, ela nos relata. “Em suas primeiras aulas, o professor, levou a turma para conhecer os animais de fazenda, vaca, cavalos, porcos entre outros. Ela achou curioso, pois já havia tido contato com isso , mas percebeu que grande parte da turma, nunca tinha tido a oportunidade de estar com esses animais.
Desde então se atentou , como a vida na cidade, excluía a do campo. Por isso incentivava as amigas irem ao sítio, principalmente as que tinham receio de cavalos e até galinhas.
Ao passar dos anos, sem nem perceber, viu que nas suas redes mostrava sua vida no campo e na cidade.
E que muitos se encantavam com a vida rural. E os do campo com a vida na cidade.
Hoje ela é conhecida por cowgirl Paulista, a mulher da cidade e do campo. Ela diz que é realizante poder dividir esses pequenos momentos com seus seguidores. Responder dúvidas, curiosidades e até convencer alguns que tem receio, a irem andar a cavalo.
Ela nos relata que isso é muito gratificante.
Apesar de hoje um dos seus trabalhos serem na rede, esse mundo de disparo de informações. Ela quer através dessa rede, poder trazer a essência do campo para a cidade e a tecnologia positiva da cidade para o campo.
Ela acredita que ambos podem andar de mãos dadas.
E principalmente após essa passagem do vírus que virou o mundo de ponta cabeça. Ela acredita que a cura para muitas moléstias, como depressão, ansiedade, toc, pressão alta, entre outras podem parar de existir ou serem controladas, se as pessoas tiverem a oportunidade de vivenciar o simples da vida, que é a natureza, parar para olhar o céu, sentir a brisa batendo no rosto, pisar no chão de terra, encher a calça de barro, levar uma lambida da vaca, correr do ganso, ou correr atrás das galinhas, simplesmente viver, sentir a vida, se desconectar para se conectar.
A tecnologia não impede, como não precisamos ficar sem ela e nem viver dependente dela. Apenas aprender a balancear o real e o virtual, em ambos podemos utilizar como ferramentas para o bem, basta saber usar. Falas da Cowgirl Paulista.
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