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Home office leva PMEs e autônomos a buscarem cursos sobre venda em redes sociais

As alternativas para a sobrevivência de pequenas e médias empresas durante a pandemia passam pela educação em venda e comunicação digitais, com atividades que possam preparar empresários para aproveitar ao máximo modelos como o e-commerce e o marketing digital. Um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) prevê o crescimento de 30% do home office após estabilização dos casos de Covid-19 e retomada do comércio e demais atividades no Brasil.

Por conta da alta demanda, a estrategista digital e empresária Mayra Pugliesi, proprietária da Produtora BBO, desenvolveu uma plataforma online exclusiva, com mais de oito cursos para quem busca empreender usando as mídias sociais, com aulas sobre marketing digital, vendas online, como se tornar um social media criativo, como fazer gestão de plataformas como Facebook e Instagram e outras.

O uso das redes sociais como ferramenta de venda marcou empreendimentos de todos os portes e segmentos da economia brasileira. O cenário provocado pela Covid-19 foi um catalisador do processo, acelerando a necessidade de proprietários de pequenos a médios negócios e profissionais autônomos para a inserção no mundo digital.

Mas ainda que não haja mais espaço para negar a urgência de conduzir negócios em plataformas virtuais, Mayra afirma que, no Brasil, ainda são comuns os chamados analfabetos digitais. “O analfabeto digital é aquele que não sabe nem abrir um aplicativo ou tem pouco contato com redes sociais e mal consegue se comunicar por meio delas. Então, empreender acaba sendo ainda mais difícil pois é necessário saber como cada plataforma agrega na venda online”, conta a empresária.

Para Mayra, o objetivo da plataforma é atender das necessidades mais básicas de aprendizado sobre o universo digital até estratégias mais elaboradas sobre presença e comunicação nas redes. “A presença digital é muito importante, você precisa criar uma conexão com seu consumidor e aprender a criar conteúdos atrativos, sua rede social tem que ser como uma vitrine. Você não apresenta seu produto de qualquer jeito”, diz. “Mas para isso ser possível é preciso querer aprender como funcionam essas ferramentas”, finaliza.

De acordo com Mayra, há pilares fundamentais que devem ser seguidos por quem quer se destacar nas redes sociais e transformar seguidores em clientes, posicionando melhor uma marca. Porém, os níveis de dificuldade e aprendizado variam muito, mesmo entre analfabetos digitais ou mesmo entre empreendedores de e-commerce que precisam de novas estratégias.”Entre outros fatores, as dificuldades também variam de acordo com a idade das pessoas. O digital é um universo desafiador para todas as faixas etárias, desde boomers até os jovens da geração Z”, conta. “Por conta disso, quero incluir grupos de estudos personalizados, que possam reunir pessoas com dificuldades semelhantes“, conclui.

De acordo com Mayra, desde o início da pandemia, houve crescimento de 60% na busca de empreendedores por mentorias, dicas ou cursos. “As pessoas estão me procurando muito, elas assistem aos meus vídeos no YouTube ou IGTV e dizem que querem fazer o que eu faço. Então é simples, me preocupo em ser didática e ensinar passo a passo”, diz.

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