“Nossa paixão, foi dada / E despertou / O que estava ali guardado / No meu coração”. Os primeiros versos de ‘Nossa Paixão’, novo single de Theo Bial, abrem as cortinas de uma história de amor subitamente interrompida, mas que pode trilhar o caminho do reencontro. Imponderável por natureza, o amor é a grande fonte de inspiração do jovem cantor e compositor, na faixa que chega às plataformas digitais. A música inaugura um novo ciclo para o artista carioca, marcado por buscas e descobertas, que no primeiro semestre de 2022 resultarão no lançamento de seu primeiro álbum.
Em ‘Nossa Paixão’, que tem letra e músicas autorais, a voz serena de Theo deixa uma ponta de esperança no ar: “Se for o caso mais tarde / Eu te vejo, eu te encontro”, segue a canção, ao mesmo tempo simples e poética, revelando que a fé no amor dá o tom da nova jornada do artista.
A faixa tem direção musical de Celso Fonseca, colaborador de lendas do panteão da MPB, como Gal Costa e Gilberto Gil. Ao revelar influências, como a bossa nova, tema de seu profundo estudo, Theo apresenta também elementos recém explorados.
Durante a pandemia, Theo buscou se reinventar mais uma vez. Mergulhou de cabeça nas lives, chamando convidados para dividir a cena. Pedro Bial foi um deles, com direito a lágrimas de orgulho pelo filho.
Neste cenário de incertezas, veio uma nova safra de canções, que agora ganharam forma e texturas refinadas em estúdio, sendo ‘Nossa Paixão’ a primeira delas. “Na pandemia, procurei me dedicar ao estudo da música, a compor e a gravar”, explica.
As gravações no estúdio, sempre com direção musical de Celso Fonseca, fluíram com leveza e um clima de total cumplicidade com os músicos. Entre eles, Jorjão Barreto, Mart’nália, Dudu Trentin (sopros) e um time de vocalistas que reúne Dandara e Analimar (neta e filha de Martinho da Vila), Eveline Hecker (sua professora de canto, que já trabalhou com Tom Jobim e Chico Buarque) e Cecilia Spyer.
Agora, a jornada musical de Theo chega ao público. Mas, para além da música, ‘Nossa paixão’ é também fruto de outras vivências do artista. Está lá a alma solar do jovem de 23 anos que acorda cedo para surfar nas ondas do Pontão do Leblon, mas também a ginga de quem há pouco descobriu os caminhos do subúrbio e bate ponto no Samba do Trabalhador, patrimônio cultural carioca no bairro do Andaraí.
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