Um dos mais inventivos produtores do Brasil, o DJ Dolores lança o projeto “Recife • 19”. O álbum, híbrido, sem nenhuma ligação específica com nenhum estilo musical, apresenta um som pós-gênero, que não se prende a nenhum conceito pré-definido. “Assumi várias posições no disco, da composição original à mixagem e seria um trabalho solitário não fosse a companhia e suporte de pessoas queridas que reverteram cada dificuldade em estímulo e esperança. O conjunto de canções que compõem o álbum tem em sua origem a história, a busca do entendimento do passado como guia do futuro. Seja na reflexão sobre a estrutura social brasileira em “A Casta” ou na micro-história narrada em “Adilia’s Place”, no afro futurismo de “Exú Ciborgue” e nas lembranças de “Nanquim” – conta ele.
Codinome de Helder Aragão, DJ Dolores é um dos nomes seminais do movimento manguebeat do Recife. Como designer, criou alguns dos ícones visuais da cena, além de assinar capas de discos e videoclipes para bandas como Chico Science & Nação Zumbi, Mundo Livre SA e Mestre Ambrósio, entre outros.
Em 1999, faz seus primeiros shows como DJ Dolores, iniciando uma trajetória improvável entre o experimentalismo da música eletrônica e matizes da cultura nordestina. De lá até aqui produziu álbuns e trilhas sonoras, incluindo ” Narradores de Javé”, “O Som ao Redor” (Kleber Mendonça) e “Tatuagem” (Hilton Lacerda), entre outros.
“Recife • 19” é um lançamento do selo inglês Sterns Music já disponível nos principais aplicativos de música e também em CD e vinil.
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