Profissional da música desde os 13 anos de idade, Aline Jordão Ribeiro, a Liny possui um currículo invejável. Ela atuou como vocalista para artistas do primeiro escalão e de diversos segmentos musicais. Versátil e talentosa, aguardava o momento certo para investir em uma carreira solo. Pois este momento chegou.
No EP que marca esta nova etapa em sua vida profissional, LINY conta com a produção de nomes do porte de Dilsinho, um dos grandes craques do pagode atual, e Rafael Castilhol, conhecido por seu bem-sucedido trabalho com a estrela Anitta.
O repertório foi escolhido a dedo, levando-se em conta principalmente a sensibilidade e a experiência obtidas por LINY nesses anos todos. Seu foco é o pagode romântico, mas valendo-se de elementos de r&b, gospel e pop, o que dá um tempero todo próprio e especial a cada uma dessas 4 canções.
O projeto teve início com “Abstinência”, escrita por Rapha Oliveira, Douglas Lacerda e Thais Nascimento e produzida por Dilsinho e Michel. “O Rapha me mandou umas 12 músicas, e essa me emocionou demais, chorei mesmo ao ouvi-la pela 1ª vez”.
Também produzida pela dupla Dilsinho e Michel, “Pode Escrever” (de Rodrigo Oliveira, que já escreveu hits para Ferrugem e o próprio Dilsinho) tem a letra descrita por LINY como “uma daquelas situações pelas quais muitas pessoas já passaram”.
Ela faz questão de ressaltar o empenho de Dilsinho nessas gravações: “ele participou de tudo, inclusive direcionou os meus vocais, me ajudou a liberar os excessos”.
“Pisando em Falso” (de Brunno Gabriel e Muniz Trade), produzida por Rafael Castilhol, é um daqueles momentos de pleno romantismo, com uma melodia especial.
Com produção também assinada por Castilhol, “Modo Hard” surgiu a partir de uma encomenda feita por LINY a Rapha Oliveira, que desejava uma canção dançante e ousada para incluir no EP. E o resultado não poderia ter saído melhor. Customizada mesmo!
Liny explica como tem direcionado essa nova e importante etapa em sua trajetória artística: “Já tive muitas experiências, sei o que funciona, conheço o processo completo, e tenho liberdade com os compositores e produtores. Aprendi muito. Embora tenha como base o pagode romântico, não quero que me rotulem, não sou apenas um produto, estou vindo com muita verdade”.
Biografia
Nascida em Jacobina (BA) e radicada em São Paulo desde os 11 anos de idade, LINY é filha de músicos, sendo que seu pai também era pastor evangélico. E foi nas igrejas que ela, aos 5 anos e junto com a irmã Andreia, começou a mergulhar no mundo da música.
A partir dos 13 anos, surgiram os primeiros trabalhos profissionais em sua vida, ao lado de nomes muito importantes da música evangélica como Paulo César Baruk, Marquinhos Gomes e o grupo Apocalipse 16 (que revelou o Pregador Luo).
A seguir, LINY também entrou na área que os evangélicos chamam de música secular, ou seja, aquela sem enfoque religioso. A cantora, em princípio, trabalhou com gente importante do rap/hip hop como Xis, Conexão do Morro e Detentos do Rap.
Lá pelos idos de 2004, tornou-se backing vocal da Banda Raça Negra, com a qual ficou por quase dois anos. Neste mesmo segmento, também trabalhou com Diogo Nogueira, Alexandre Pires e o bem-sucedido projeto Gigantes do Samba.
Ampliando seus horizontes musicais, ela cantou com a banda de reggae Maneva e os astros sertanejos Edson & Hudson e Gusttavo Lima, sendo que sua voz marca presença em vários hits deste último, um artista tão popular em todo o Brasil. Pablo Vittar também faz parte desse currículo tão diversificado.
Vários desses nomes a convidaram a se manter de forma mais efetiva em suas bandas, mas LINY preferiu, em boa parte do tempo, manter sua atuação com bandas de baile, para poder criar e ficar mais próxima do seu filho e dar assistência à sua família.
Em 2010, ela integrou a Banda Play, espécie de supergrupo do rap criado pelo consagrado Valtinho Jota e que também trazia em sua formação o cantor Junior Vox, conhecido pela sua participação com destaque no grupo de rap romântico Sampa Crew.
Com esse currículo todo, agora é a vez de LINY encarar os holofotes. “Não caí de paraquedas na música, foi uma caminhada bem longa até aqui. O tempo de cantar chegou, de colher os frutos”.
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