Após apresentar os singles “Vinte e Muitos Anos” e “Tudo Pra Mim”, a banda pernambucana bule lança o seu segundo álbum, dançando sem ninguém me ouvir, no dia 30 de junho, pelo selo e editora carioca Toca Discos. Formado por Pedro Lião (voz, synth), Carlos Filizola (guitarra, synth), Berna Coimbra (contrabaixo), Kildare Nascimento (bateria) e Damba (percussão, programações), o grupo apresenta um indie pop dançante, com atmosfera nostálgica oitentista e uma melancólica mistura do tropical com o eletrônico.
“O disco vem falar sobre o sentimento de perda e a impotência diante dele, presentes em diversas situações da vida, seja em rupturas trágicas ou em desafios cotidianos. A ideia é seguir o descaminho e percorrê-lo, aceitar a rota. Abraçar a tristeza como parte da nossa trajetória e convidá-la para dançar. Assim convivemos, sobrevivemos, vamos adiante. Um passo de cada vez”, explica Lião. “A forma mais simples de definir sofrimento é querer o que não temos. A forma mais aguda é saber que nunca teremos. Mas, assim como há algo perturbador em sentir o sofrimento, também há algo libertador em aceitá-lo”.
Ao longo das 11 faixas, a banda aborda a perda, como em “Canção de Amor”, “Vinte e Muitos Anos”, “Tudo Pra Mim”, “Éramos Dois” e “Som e Imagem”; entra em questionamentos existenciais, como em “Coisa de Cinema”, “Se Você Se For” e “Dormindo”; além do sofrimento, como em “Ainda é Verdade”, “Pensando em Você” e “Era Muito Mais Pra Mim”. Uma obra que retrata a descoberta da dor pela perda do primeiro grande relacionamento que todos passam na juventude, embalada por um som que traduz a melancolia de uma forma leve.
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