Atrizes de Contos Latentes “Extremos” falam sobre os primeiros dias de gravação da série

Produzida pela Colabora Produções e publicada em 2018, a websérie “Contos Latentes” ganha segunda temporada e teve as gravações iniciadas nesta quinta (28), no Rio de Janeiro. A websérie de caráter independente aborda temática LGBTQ+ e tem como um dos principais objetivos: da voz a personagens silenciados.

A Colabora Produções nasceu da união de 4 amigos que sentiam necessidade de fazer audiovisual com uma causa, sendo eles Carol Bria, Renata Lima, Priscilla Raibott e Renato Marques. Nesta segunda temporada, a produtora traz o conto “Extremos”, que contará a história de um romance inicialmente virtual entre as personagens Luna e Elisa, interpretadas respectivamente pelas atrizes Gênesis e Bianca Corecha.

O relacionamento entre as personagens que nunca se viram pessoalmente vai bem até que um mal entendido que acaba expondo a vulnerabilidade dessa relação e dá início a uma série de acontecimentos que vão fazer com que Luna tenha que tomar uma decisão.

Além das atrizes que interpretam Luna e Elisa, Thati Loyola, também deu vida à personagem Jessy já no primeiro dia de gravação da trama. Ela afirma que a construção da personagem vem sendo um processo fluido e intuitivo. Ela ainda completa sobre como está sendo o inicio das gravações. “Como é minha estreia nesse formato de webserie, e como o meu “modus operandus” é parecido com a personagem, tenho usado isso pra não me sentir travada na frente das câmeras, já que venho do teatro é preciso dar aquela baixada na energia pra ficar mais natural e estou bem satisfeita com toda a equipe que mantém um set muito acolhedor e profissional”, conta.

Gênesis, que interpreta a personagem Luna, conta que o primeiro dia de gravação foi tranquilo. “O primeiro dia começou bem suave pra mim, havia dormido bem no dia anterior e me preparado pra experimentar algo novo”, afirma.

Assim como Tathi, Gênesis também esta estreando em webséries. Ela conta ter ficado nítida a diferença entre o audiovisual e o teatro. “Você tem que entrar em cena rápido, com um monte de gente fazendo um monte de coisa ao mesmo tempo, acerta câmera, áudio. A Luna, minha personagem entra em cena, mas a magia só acontece quando a diretora diz ação! Eu me diverti em cada minuto, e cada vez que precisava repetir uma cena era uma oportunidade de me experimentar de uma melhor forma”, aponta a atriz.

Ao mesmo tempo, ela explica ser uma sensação estranha de não saber se foi bom e se a personagem está dando as intenções corretas, mas que tem vivido um belo aprendizado. “Acho que é um trabalho de confiança, porque quando a diretora diz corta, foi! É um alívio coletivo, como quando a gente passa de fase num jogo de videogame. Nesse primeiro dia de gravação eu aprendi muito sobre mim e sobre a Luna, que a Luna sonha, sofre e só quer ser feliz. E sobre mim, que não preciso ser tão insegura, mesmo sendo meu primeiro trabalho como atriz. Terminei o primeiro dia de gravação com a sensação de que tinha feito um bom trabalho, embora cansativo, o clima no set foi leve e a equipe sempre muito gentil, isso faz toda diferença pra mim”, diz.

Fotografia: DD Assessoria de Imprensa
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