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ALVA lança EP “De Onde eu Vim o Amor não Acaba” e clipe de “All This Drama” feat Luccas Carlos

ncerrando o ano de 2020, um ano intenso, em que o público da ALVA teve muitas surpresas. O exercício de olhar para si, de buscar seu lugar no mundo e de se posicionar independente da sociedade foi o caminho trilhado pela cantora ALVA. A artista deixou Tais Alvarenga no passado, se reinventou e assumiu seu lugar dando voz a temas como auto aceitação, ditadura social sobre corpo e saúde mental por meio de suas canções. Agora, a cantora encerra o primeiro ano deste novo ciclo com o EP “De Onde eu Vim o Amor não Acaba” que chega a todos aplicativos de música nesta terça-feira, 15 de dezembro. Com seis faixas, o projeto apresenta as inéditas “All This Drama”, parceria com Luccas Carlos, e “Muito Esperto”, além das já lançadas “Meu Bem”, “Honestamente”, “Como Vai Ser” e “Amor que Chora”.

O EP apresenta uma narrativa de um processo de libertação emocional e física, fugindo dos padrões do mercado musical e incitando ao público um novo diálogo, que pode parecer romântico, mas que na verdade propõe uma evolução individual, busca novos caminhos de si e de leveza pela frequência da quinta dimensão. “All This Drama”, que apresenta a parceria com Luccas Carlos, é um exemplo de que as frases, que com um primeiro olhar remetem a uma ideia romântica, revela possibilidades de um processo de libertação que só depende de si mesmo.

O clipe apresenta ALVA de forma diferente da vista em “Meu Bem”, em que ela estava na posição passiva, mostrando a ditadura estética sofrida pelas mulheres. Desta vez, a cantora fecha o EP com um clipe onde ela está em uma posição de poder e segurança. Apontando um caminho de leveza e respeito para a figura feminina. A atitude é nítida ao interpretar a letra, nos looks, a força de uma coreografia simbólica, além de trazer a presença forte do cantor Luccas Carlos para esse universo.

“Muito Esperto” também se apresenta como uma canção romântica, mas se engana quem pensa que sua profundidade acaba em pequenos desentendimentos de um casal. “Não conheçe mais inteligente, mas toda semana me chama de louca. Me faz crer que sou linda bem natural, mas curte demais essa mina editada, segue comenta as de comercial”, são apenas alguns dos estrofes que entregam um relacionamento abusivo, e também trazendo à tona novamente questões sobre a pressão estética.

O recado vai além, e a cantora desafia os homens em geral: “Sou Brasileira, sou neta de Índia. Aqui tu não mexe, comigo não brinca”. A autora se refere aos “exposeds” e ameaças que mulheres sofrem quando decidem não se calar e a força que precisam ter ao sair de relações abusivas. Mesmo com as dificuldades de ir embora das relações, pessoais e profissionais, as mulheres estão mudando e não vão aceitar mais esse tipo de postura.

“Não é fácil olhar pra si e entender que toda a sua narrativa com o outro existe à partir das suas próprias faltas e prisões de muitas estruturas sociais. Ao mesmo tempo, é lindo ver que esse mesmo olhar tem levado a sociedade, mesmo com todos os medos, a se posicionarem com suas verdades e evoluções”, conta ALVA.

“De onde eu vim o amor não acaba” é um grito de um processo de libertação em todos os aspectos, enfrentando as dificuldades e as solidões. Mas é também um aviso de que vamos enfrentar o que for preciso, mesmo com medo, e com um amor que não acaba no peito, o amor incondicional que estamos aprendendo a viver. As nossas estruturas emocionais vão mudar, estamos mais fortes e com um caminho verdadeiramente poderoso à frente”, completa.

Além das inéditas, o EP ainda contempla as já lançadas “Meu Bem”, “Honestamente”, “Como Vai Ser” e “Amor que Chora”.

 

Sobre ALVA
Minha história pode parecer um clichê de uma cantora que veio do Gospel, mas eu te garanto que o romance fica muito mais interessante na intensidade de um drama heróico. Nunca foi difícil dizer não para o mercado musical ou fugir de ofertas genéricas que não abriam oportunidade para uma “Fionna Apple” brasileira, como alguns me chamavam.

Nasci musicista numa família sem músicos, tocando piano e cantarolando qualquer melodia que escutasse. Com quatro anos, cantava no coral da igreja e com cinco fazia apresentações solo, aos sete, já compunha minhas próprias canções. Fui bolsista na Berklee College of Music, entre 2007 e 2011, em Boston, nos EUA, quando me formei em trilha para filme e voz. Em 2012, estava num projeto de novos compositores pela Universal Music “Sarau MPB”. Em 2018, depois de ver meu perfeccionismo jogar fora 3 discos prontos, lancei meu primeiro álbum: “Coração Só”, pela Sony Music.

Durante o processo de levar o disco para os palcos, eu sentia que havia me limitado à minha própria imaginação de mim. Tive um ano de questionamentos, pesquisas e encontros importantes. “De onde eu vim o amor não acaba” é um EP que apresenta uma versão minha mais lúdica, imprevisível e livre, na contramão de idéias padronizadas do mercado e da sociedade. As letras ainda falam de amor, agora envolvendo dimensões, pressão estética da mulher e expansão da consciência. Os símbolos se expandem nas coreografias com gestuais de cura e representações de personalidades femininas da história assim como no Single já lançado “Honestamente”, que tem na sua poesia o nome do EP. As músicas foram produzidas pelos Los Brasileiros, em parceria com Vitão, Day, Carol Biazin, Luccas Carlos e Dmax.

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