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Altemar Dutra Jr., apresenta o show “O Melhor de Mim”

No show, Altemar Jr interpreta composições de Tim Maia, Michael Sullivan e Paulo Massadas, Carlos Colla, Wando, Waldick Soriano; sem esquecer releituras de artistas como Fher Olvera (Maná), Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Djavan e muitos mais.

Não esquece, entretanto, os hits de sua carreira, que o público que o consagrou exige em suas apresentações. Standards como Sentimental Demais, Risque, Contigo Aprendi, Que Queres Tu de Mim, Somos Iguais, e outros clássicos.

O show conta a história da minha vida em momentos diferentes. Conta um pouco sobre a minha infância, a influência do meu pai, o que ele ouvia em casa e suas preferências musicais: serestas, bolero, samba, depois entro na música popular brasileira e canção romântica. E aí entra tudo que eu ouvia na minha juventude: rock e muita música pop. E isto tudo foi se somando, provocando a constante inquietação que sinto desde a adolescência em estar antenado com os acontecimentos musicais, as tendências, os artistas. Não sou imune a nada disto. Me sinto cidadão do mundo e ligado a tudo que acontece na minha arte, a música” diz Altemar Dutra Jr.

Duas noites de encantamento, que Altemar Dutra Jr, marcará com sua performance única e arrebatadora.

“Altemar Dutra Jr – O Melhor de Mim”
Espigão do Náutico
Av. Beira-mar com Av. Desembargador Moreira
Acesso gratuito
Classificação etária: Livre

Ideal Clube
Salão Nobre
Av. Monsenhor Tabosa, 1381 – Meireles, Fortaleza – CE
Capacidade: 300 lugares.
Dia 13 de abril (sábado)
Abertura da casa 20h.
Ingressos Secretaria do Clube
Classificação etária: livre
Abertura do show com Carlos Sax Magno
Encerramento da noite com Nonato Lima e forro Manzape

Camaleônico, Altemar Dutra Júnior transita por vários estilos musicais em shows cheios de energia. Intérprete sem preconceitos musicais, ele aposta em um repertório de sambas, forrós, boleros, marchinhas de carnaval e clássicos dos anos 90.

Multifacetado, essa é a principal característica do cantor e compositor paulistano Altemar Dutra Jr. Nascido em 16 de abril de 1969 na cidade de São Paulo (SP), hoje ele é conhecido por sua voz versátil e pelo repertório variado que explora em seus shows, passando pelo samba, bolero, pop norte-americano e até clássicos do axé e do forró. Atualmente, ele tem uma agenda fixa no Bar Brahma e costuma viajar pelo Brasil com suas apresentações cheias de energia.

“Nunca quis ficar restrito a uma caixinha. Sou muito eclético no meu gosto musical e tem vários estilos que eu gosto de cantar. Já gravei uma música com o trio de bolero mais famoso do mundo, o mexicano Los Panchos, e, ao mesmo tempo, sou muito fã do rapper Thaíde”, conta o artista.

Depois de ter cantado com os grandes ícones brasileiros, como Cauby Peixoto, Noite Ilustrada, Silvio Caldas, Agnaldo Rayol e Agnaldo Timóteo, ainda sonha em fazer várias parcerias, entre elas, Ivete Sangalo, Fafá de Belém, Guilherme Arantes e Andrea Bocelli.

 

De lutador a músico
Filho dos cantores Altemar Dutra (1940-1983) e Martha Mendonça (1940), Altemar Dutra Jr sempre esteve envolvido no universo musical. No entanto, foi apenas em 1997 que o hobby se tornou sua carreira. Antes disso, ele se dedicava às artes marciais, competindo no kickboxing.

Cantar informalmente sempre fez parte do cotidiano de Altemar, mas não era a sua única paixão. Desde a infância o artista nutria um interesse muito grande pelos esportes. “Quando eu vi o Sérgio Batarelli lutar e tive a oportunidade de conhecer a sua academia, decidi que era aquilo que eu queria fazer. Minha dedicação era tanta que comecei a dar aulas e a competir profissionalmente”, relembra.

Foram muitas as conquistas na área. Ele foi campeão brasileiro e sul-americano de kickboxing, tendo a oportunidade de morar nos Estados Unidos em dois momentos diferentes.

Altemar pode ser considerado um artista de várias personas. Isso porque, enquanto profissionalmente trilhava um caminho muito parecido com o do pai, em situações informais, como churrascos e festas de amigos e família, seu repertório incluía grandes sucessos dos anos 1990, de grupos como Titãs, Os Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. Até então as artes marciais ainda faziam parte do seu dia a dia. A atividade física também era sua válvula de escape para a ansiedade e o estresse.

Mas, aos 24 anos, sua vida ganhou novos contornos: Altemar Júnior optou por investir somente na carreira musical. “Minha esposa Itaís Dutra, com quem sou casado desde 1992 e com quem tenho as filhas lindas, a Isabela e a Veridiana, até brinca que dormiu com um lutador e acordou com um cantor”, completa.

Quando meu pai faleceu, em 1983, meu tio, guitarrista que acompanhava meu pai, foi trabalhar com a Lilian Gonçalves, a rainha da noite paulistana. E, logo que me senti pronto para essa nova empreitada, ele me apresentou para ela e passamos a trabalhar juntos, no clube Barravento”, rememora. O repertório deles era composto de muito bolero, samba-canção e seresta.

Até que, por sugestão da Lilian, eu e meu tio montamos um quinteto e passamos a tocar na chiquérrima Scandal, uma das icônicas casas da empresária. E foi por causa desse show que gravamos um EP que, graças a influência da minha irmã Deusa Dutra, chegou nas mãos da produção do programa da Hebe Camargo”, relata.

 

Trilhando o próprio destino
Sua técnica vocal foi desenvolvida com a cantora lírica Nancy Miranda (1927-2002), mas, em determinado momento, ele sentiu a necessidade de estudar black music gospel e teve aulas com Isabeh.

Aos poucos, Altemar Dutra Jr foi construindo o próprio caminho, independente da carreira do pai. Hoje, com a parceria do empresário, produtor e maestro João Mourão, o cantor tem uma agenda intensa de shows para os mais diversos perfis de público.

“Já participei de um cruzeiro de forró cantando Luiz Gonzaga, já homenageei grandes tenores, tenho um show dedicado ao Frank Sinatra e gosto de incorporar a seresta e o samba nas minhas apresentações. O mais importante para mim é inovar sem perder a minha personalidade”, afirma.

Nesses quase trinta anos de carreira, o cantor lançou seis álbuns: “Transparente” (1997), “Agora eu sei” (1999), “Contradições” (2001), “Canção do nosso amor” (2006), “Santo Manto” (2012) e “Sentimental nós somos” (2014).

No segundo disco, o destaque fica para a gravação de duas músicas eternizadas na voz de Marina Lima, “Fullgás” e “Me Chama”. Já no terceiro, a proposta era modernizar os arranjos do bolero, então, Altemar Dutra Júnior estava acompanhado de uma grande orquestra e ainda contou com participações especiais de Nana Caymmi, Fagner e Trio Muiraquitã. No quinto álbum, ele fez um tributo ao seu pai, gravando exclusivamente seus maiores sucessos.

 

Então, é Carnaval
Grande admirador de Adoniran Barbosa e dos grandes sambistas, Altemar Dutra Jr sempre teve o samba muito presente em sua vida. Mas se engana quem pensa que ele só aposta nos clássicos. Durante 10 anos, o artista cantou os sambas-enredo da escola Independência, de Atibaia (SP).

Sua relação com o Carnaval é muito antiga. Certa vez, foi convidado para participar de um Carnaval de rua na Cinelândia, no Rio de Janeiro (RJ) e descobriu uma sensação que perdura. “Me envolvi nesse evento por dois anos e depois não consegui mais estar presente. Mas fiquei com aquela ideia na cabeça. Queria tentar algo parecido em Atibaia, cidade onde vivo desde 1994”, afirma.

A oportunidade veio em 2006. Com uma estrutura montada na Praça da Matriz da cidade, o cantor montou um set list composto apenas por marchinhas. E, embora esse seja o foco da performance, que acontece durante os quatro dias de folia, hoje, o público também se diverte ao som de Tim Maia, sambas-enredo e até aqueles hits de axé dos anos 1990, como a canção “Eva”.

“Minha esposa e os amigos falam que eu nasci para o Carnaval. Eu fico muito animado nessa época do ano. Tenho energia para cantar ao longo de quatro horas por dia e ainda defender o samba enredo da minha escola!”, acrescenta entusiasmado.

O lado compositor
Embora tenha se destacado como intérprete, Altemar Dutra Júnior também compõe. Até o momento, suas canções autorais são religiosas – e é possível escutá-las no disco “Santo Manto”, vencedor do troféu Louvemos o Senhor de Álbum Pop do Ano e, no ano de 2013 se transformou no DVD de mesmo nome.

A religião foi muito importante para mim e minha família, principalmente quando nos mudamos para Atibaia. Fomos muito bem acolhidos pela comunidade, o que nos ajudou a nos conectarmos ainda mais com a cidade. Até fui convidado para tocar na missa”, diz.

Com a projeção conquistada na área, ele foi chamado para cantar na inauguração do novo santuário do Padre Marcelo Rossi. E, por esse motivo, participou de um programa na Rádio Imaculada. “Lá eu criei minha primeira música para Nossa Senhora. Eu simplesmente tinha uma melodia na cabeça e deixei fluir”.

Esse lado da sua carreira era totalmente independente. As composições passavam pelo crivo da esposa e do bispo da região, para evitar informações imprecisas e conceitos equivocados. E as canções fazem parte das missas que ele participa e a banda que o acompanha nessas ocasiões.

 

Vivências internacionais
O sucesso de Altemar Dutra Júnior extrapolou as fronteiras brasileiras. Seu primeiro disco foi gravado em Havana (Cuba) – considerada o berço do bolero – ao longo de 45 dias. Ele se encantou pela cidade e pelos charutos, o que faz parte da sua personalidade até hoje.

Depois disso, fez shows no Conrad Cassino, em Punta Del Leste (Uruguai) e apresentou-se três vezes em Angola: sempre com muito sucesso!

Também esteve em Paris, na França, convidado para participar de um encontro lusófono na sede da Unesco, homenageando Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Atualmente, com uma agenda cheia de shows todos os meses, ele realiza apresentações por todo o Brasil, cantando um repertório variado de A a Z. Ele desenvolveu um estilo único de interpretação que torna tudo o que canta agradável e único. E está finalizando um DVD só com música nordestina, xotes, forrós, rastapés e baiões.

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