Conhecido pelo desafio de comer um exemplar da bíblia sagrada caso a cura para vícios não gere efeito, o bispo Rogerio Formigoni concedeu uma entrevista a Ricardo Tofanelo em que conta detalhes do chamado Museu do Vício, responde à pergunta de jornalistas e personalidades e desafia, mais uma vez, comer a bíblia caso o tratamento não tenha sucesso.
Gravada em áudio (que já viralizou na internet) no templo da Avenida João Dias em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, a entrevista inicia com Formigoni detalhando o objetivo do Museu: afirmar que o vício tem cura. Demonstrações do fim do vício são detalhadas no meu com cachimbos de crack enterrados, garrafas de álcool exibidas com fotos dos dependentes, máquina de jogos, dichavador de maconha, etc.
Com espaço para pergunta a jornalistas, o primeiro a manifestar-se foi Roger Turhcetti. Repórter do programa “Fofocalizando” do SBT, Roger que é famoso por cobrir diversas festas de celebridades, questionou ao bispo o que todos têm curiosidade: existe cura para os vícios? De maneira pontual obteve a resposta de Formigoni: a OMS diz que não, clínicas de tratamento também dizem o mesmo: o vício é uma doença incurável. Mas, eu posso afirmar com relatos originais que tem cura.
Na sequência o empresário de modelos Ricardo Rico, com seu filho recém-nascido nos braços, inicia seu discurso afirmando que todo pai deve monitorar seu filho para que ele não use entorpecentes. Em resposta, Formigoni afirma que os pais não são culpados de os filhos usarem drogas, por exemplo. “A droga sempre virá do melhor amigo, isso é fato. Começa com um convite: vamos usar uma vez, não vai acontecer nada, e termina com o jovem viciado.” afirma. Complementou dizendo: “quando uma pessoa assume que é viciado e busca ajuda, isso tem, no mínimo, três anos que acontece.”
Veja a firmação de Ricardo Rico:
Com passagens por grandes rádios como Energia 97, Metropolitana, Band FM, 89 FM entre outras emissoras e projetos na televisão, o DJ Alessandro Santos, no momento em que produzia uma festa numa mansão em um dos bairros mais caros de São Paulo, o Morumbi, também enviou uma mensagem ao bispo. Preocupado com a juventude que consome altas doses de drogas em festas e baladas, ele pergunta ao bispo qual a solução para o problema.
“As pessoas, quando falamos em viciados, resumem as 2000 pessoas da cracolandia (termo usado para região central de São Paulo conhecida por ser abrigo para usuários de drogas).” Inicia Rogério para responder à pergunta de Alessandro. “O viciado ele não assume tal posição. Ele sempre se classifica como usuário” diz na sequência. O bispo também diz que o vício é presente nas escolas, faculdades, festas, baladas, em executivos de alto escalão e não apenas nas zonas periféricas. “O rico acha que quem é viciado é aquele que rouba para usar droga, e nós sabemos que não é essa a realidade.”.
Finalizando, Rogério convida os curiosos, interessados, aqueles que necessitam de ajuda e o público em geral, a conhecer o Museu dos Vícios. A visita ao espaço não tem custo e é guiada aos visitantes todos os dias no tempo localizado na Avenida João Dias, 1800 no bairro de Santo Amaro em São Paulo.