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Fitti lança o single “Ser Artista” uma celebração da pluralidade e identidade nordestina

Fitti, artista de Recife, Pernambuco, acaba de lançar o single “Ser Artista”, uma combinação única de MPB com diversas influências que moldaram sua trajetória. A música surgiu espontaneamente durante a produção de um espetáculo idealizado por Rogério Alves e dirigido por Malú Bazan, que explora a missão artística de um ser intergaláctico chegando à Terra.

A sonoridade de “Ser Artista” , produzida por Zé Nigro, é uma fusão de influências da infância de Fitti e da cultura nordestina, com referências de artistas como Cátia de França, Zé Ramalho e Alceu Valença. A faixa integra a presença da viola, gravada por Hugo Linns, sanfona e harmonia sertaneja, elementos essenciais na construção sonora de Fitti, e que estão em evidência na primeira faixa de seu álbum. “Meu Ser é um artista trans, não binário, nordestino e pernambucano. As referências vêm de dentro, de minha infância, de minha terra Nordeste. Senti que seria bem importante deixar isso em evidência na primeira faixa de meu primeiro álbum” ressalta Fitti.

Além de representar um pouco sobre o que é ser artista, o single homenageia diversas formas de arte. “Na própria letra trago manifestações como a dança, a palhaçaria, a fotografia, o canto, entre outras tantas vertentes artísticas que têm o objetivo de emocionar as pessoas, causar reflexões importantes (individuais e coletivas) e buscar, de fato, a transformação para uma sociedade sempre melhor,” comenta Fitti.

O álbum “Transespacial”, no qual “Ser Artista” está inserido, mostra a pluralidade presente na mente de Fitti. Com influências do reggae, forró, rock, pop e outras vertentes da música brasileira, cada faixa tem seu sabor especial, refletindo a identidade plural e agênera de Fitti.

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