Aos 75 anos e com 54 anos de carreira, Odair José apresenta seu trigésimo nono álbum, “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)”, com produção dirigida por Junior Freitas e lançamento da Monstro Discos. Artista e produtor se aliam à tecnologia na execução de um projeto simples, como é do feitio de Odair, mas como sempre pensado nos mínimos detalhes para oferecer ao público um trabalho atual e de qualidade. “A inteligência artificial é uma ferramenta eficaz, curiosa e divertida, que está presente cada vez mais na rotina do nosso tempo. A ideia foi utilizar essa parceria em alguns momentos, na feitura do álbum. E também canto uma canção em dueto com ela”, conta Odair.
Em 13 canções inéditas, Odair José coloca seu olhar afiado sobre os seres humanos e o sentido da vida para fazer um álbum contemporâneo, pop, com pegada rock’n’roll, riffs de guitarra e seu canto visceral. “Cada canção aborda um tema, com a ideia de colocar para o ouvinte situações comuns na vida de uma pessoa e tentar provocar reflexões sobre o verdadeiro sentido da nossa existência sem arrogância, hipocrisia ou individualismo… procurando entender as razões das nossas dificuldades para esclarecer dúvidas e, quem sabe, buscar uma convivência melhor!”, revela Odair.
Entre os temas, trilha o caminho do desenvolvimento humano em “DNA”, que anunciou o novo álbum, volta a falar de homossexualidade e de liberdade sexual na balada soul “Desejo”, o segundo single de “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)”, e revela canções de acento pop e radiofônico como “Roupa”.
A Inteligência Artificial tem um papel técnico em todo o álbum, que foi masterizado por ela. Mas a IA também tem voz. A voz fornecida por Charlote (elevenlabs.io) faz a narrativa de abertura do álbum, na faixa “Seres Humanos” e Nádia, IA da Audimee, canta em dueto com Odair José na faixa-bônus, “No Ponto”. A utilização da IA não para por aí… seguindo as orientações de Odair e do produtor Junior Freitas, ela toca piano acústico em “Repetições” e “Submisso”, baixo acústico em “Submisso”, bateria em “Bipolar”, fender rhodes em “O Sono” e percussão adicional em “Sobre a Gente”.
Seres Humanos (e a Inteligência Artificial), por Odair José
Seres humanos – Adão e Eva nos mostraram que no pecado original pode estar a saída para uma repaginada numa relação adormecida!
O Sono – Não seria o sono um ensaio para que a gente vá se acostumando com a morte?
Repetições – Desde quando o mundo é mundo que a humanidade repete os mesmos erros…
A Roupa – A roupa não faz parte da criação original mas a usamos por várias razões, inclusive por uma questão de medo, vergonha ou até mesmo estética.
DNA – Define a nossa genética e pode ser a desculpa perfeita para justificar os nossos erros!
Bipolar – Ser bipolar seria um defeito ou uma qualidade?
O porta voz – Gostando ou não, alguém pode sim contrariar as nossas vontades nos mostrando verdades que não são as nossas…
Dizem – O tempo cura até queijo, menos algumas lembranças!
Paixão – Paixão não é amor. Amor não é paixão. Ondas de calor pura sedução… Mas é uma delícia estar apaixonado!
Desejo – Seguindo os passos da paixão encontramos novos prazeres, que nos envolve num imenso desejo!
Sobre a gente – Um novo amigo que tem a inteligência artificial nos ensina muito mais do que sabemos? Do que conhecemos de um novo tempo e de uma verdade permanente sobre a gente… Será?
Submisso – Perder o foco e se entregar por completo, virar um adereço na fantasia de alguém, até mais do que isso – ficar Submisso!
No ponto – É uma música minha em parceria com a Bárbara Eugênia e é uma faixa bônus por ter sido escrita fora do projeto. Eu faço um dueto com a inteligência artificial “Charlote”.
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