Sim, existe vida em Marte, mas diferente do Planeta Vermelho que o bilionário Elon Musk pretende povoar, as condições de vida lá estão muito difíceis. Estamos falando da Favela Marte, situada em São José do Rio Preto, no interior paulista. Na comunidade vivem 673 pessoas em uma área equivalente a seis campos de futebol. Famílias inteiras vivendo às margens da pobreza, com esgoto a céu aberto e mínimas condições estruturais, assim como nas mais de 14 mil favelas espalhadas pelo Brasil.
Pensando nesta realidade, MC Kekel, numa parceria com a ONG Gerando Falcões, criou a música “FavElon”, que traz a perspectiva de um morador do lugar. Kekel busca chamar a atenção do público que não conhece a realidade das favelas de um modo geral, e de uma pessoa em especial: Elon Musk, o homem mais rico do mundo. Um trecho da letra diz: “Elon, além da corrida espacial / Vem correr com ‘nois no social / Que aqui as coisas anda desigual demais”. A produção de “FavElon”, já disponível em todas as plataformas digitais, ficou por conta de D. Santana.
A intenção da provocação é mobilizar a sociedade e chamar a atenção da elite, incluindo Musk, para a necessidade de combater a pobreza e resolver as mazelas sociais da Terra antes de demandar tantos esforços e investimentos para colonizar outro planeta sem habitação comprovada e, portanto, sem problemas graves e urgentes para serem resolvidos.
O projeto visa também mostrar o trabalho social que é feito na favela. Por isso, foi gravado um videoclipe, que chega no canal do YouTube da KondZilla posteriormente, em parceria com a Gerando Falcões, que irá atrair a arrecadação de verba para os projetos de transformação social nas mais de 4 mil vidas impactadas pela ONG, que entrega serviços de educação, desenvolvimento econômico e cidadania nesses territórios.
Para sensibilizar e motivar a sociedade a participar efetivamente na luta contra a extrema pobreza, foi lançado o challenge de “FavElon” nas redes sociais, que consiste em colocar um balde na cabeça segurando um papel pedindo para que as pessoas “olhem” para uma determinada comunidade. Com um balde encaixado na cabeça, as pessoas deixam de ver o mundo e deixam de ser vistas, situação muito semelhante ao que os moradores de periferias vivenciam no dia a dia.
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