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Pixinguinha ganha homenagem do septeto vocal Ordinarius

O ano era 1973. O dia 17 de fevereiro. Há 49 anos, Pixinguinha, um dos maiores compositores da música popular brasileira, nos deixava. Referência do Choro no país, o maestro morreu dentro da igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no Rio de Janeiro, em um sábado de carnaval. Um fim poético à uma vida cheia de histórias e conquistas incríveis para um músico negro, neto de africanos escravizados, nascido em 1897. Para celebrar um dos mais importantes músicos da história do país, o septeto vocal Ordinarius convidou a musicista Nilze Carvalho, representante do choro na atualidade, para participar do novo single no grupo, uma releitura de “Carinhoso”.

A nova versão para este clássico da música brasileira será lançada no dia 17 de fevereiro, em todas as plataformas digitais. A faixa conta com arranjo de Augusto Ordine, diretor musical e fundador do Ordinarius, no formato a cappella e com a utilização de vozes e percussões vocais e corporais. Além do single, um clipe será lançado no YouTube do grupo, que há cerca de 13 anos vem fazendo novas versões para clássicos da MPB, do choro e do samba.

A música é a primeira de uma série de lançamentos do septeto dedicados ao repertório de Pixinguinha, que culminará em um álbum com releituras do compositor. “O Ordinarius já tem bastante familiaridade com o universo do choro, do qual Pixinguinha é o maior representante. No nosso álbum Rio de Choro, lançado em 2015, gravamos a clássica “Rosa”, parceria dele com Otavio de Souza. Para nós é uma alegria e uma honra poder homenagear esse compositor essencial para a Música Popular Brasileira no choro e em outros estilos musicais também”, afirma Maíra Martins, cantora e produtora executiva do grupo.

Para Nilze Carvalho, ser convidada para gravar Pixinguinha com o Ordinarius foi uma alegria. “Fiquei feliz e lisonjeada pelo convite para participar do clipe dessa galera maravilhosa que é o Ordinarius. Pura música, swing e criatividade. E ainda mais cantando esse clássico que eu amo tanto que é o Carinhoso, do São Pixinguinha”, celebra.

Pixinguinha foi responsável por dar forma definitiva ao choro e simbolizar de maneira inigualável a brasilidade da música nas suas composições, arranjos e execuções musicais. Conta-se a história que a Banda de Ipanema, no dia da morte de Pixinguinha, passou em frente à igreja momentos após o músico falecer, e como a notícia já havia chegado aos foliões, todos pararam, fizeram um minuto de silêncio e depois tocaram e cantaram “Carinhoso”, música do maestro com letra de Braguinha. A tradição se manteve ao longo dos anos e habitualmente a Banda de Ipanema tem como tradição tocar esta música ao passar pelo local.

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